Juventude

Estudantes e profissionais repudiam Bolsonaro em defesa da educação pública

CSP Conlutas, Central Sindical e Popular

19 de outubro de 2022
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Não ficou de graça o anúncio do governo Bolsonaro sobre o corte de verbas na educação no dia 30 de setembro, ás vésperas do primeiro turno das eleições.

Estudantes, docentes e trabalhadores realizaram assembleias, protestos, manifestações, panfletagens em inúmeras cidades brasileiras na última terça-feira dia (18). O Dia Nacional de Luta contra o Confisco das Verbas da Educação tomou conta de universidades, escolas técnicas e das ruas em pelo menos 73 cidades.

As manifestações contra cortes do governo Jair Bolsonaro (PL) no orçamento da educação se transformaram em grandes atos de rechaço a Bolsonaro e chamando o voto em Lula no dia 30 de outubro.

“A ciência salva vidas. Fora Bolsonaro genocida” era a frase de um cartaz na Ufam (Universidade Federal do Amazonas), e cartazes não faltaram nas manifestações que tinham como protagonistas os estudantes em diversas cidades. “Estudante unido para derrubar o mito” foi o cartaz carregado com orgulho no protesto em Maceió, ou ainda “Aplicativo não alfabetiza, professor bem formado sim” chamou atenção na manifestação do Rio de Janeiro que tomou as ruas do Centro da cidade entre Candelária e Cinelândia.

Em São Paulo, o dia de luta movimentou as universidades públicas como USP, Unicamp, Unesp e Unifesp.

A indignação dos que fazem parte do setor da educação é grande, uma vez que a área foi extremamente atacada pelo governo Bolsonaro nesses últimos quatro anos.

Mote da mobilização

A convocação da mobilização se deu porque a educação federal sofreu forte ataque do governo Bolsonaro quando no último dia 30 de setembro, às vésperas do primeiro turno das eleições, publicou o decreto nº 11.216 e, que cortou mais R$ 1,1 bilhão do orçamento para o MEC. A decisão inviabilizava o funcionamento dessas unidades escolares já neste mês de outubro como universidades, institutos federais, cefets e para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ou seja as instituições afetadas diretamente.

O governo foi obrigado a recuar da medida, mas a luta se manteve promovendo o que vimos na terça-feira (18).

(Foto do topo: UFSC à Esquerda)

Alguns atos pelo país

Rio de Janeiro

Maceió (AL)

Manaus (AM)

Brasília (DF)

São Paulo (SP)

Florianópolis (SC)