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Altino é o pré-candidato socialista e revolucionário para governador de São Paulo

PSTU-SP

29 de março de 2022
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Foto Sérgio Koei

O PSTU do estado de São Paulo lança a pré-candidatura de Altino de Melo Prazeres Junior a governador do estado de São Paulo. Propomos que ele seja candidato pelo Polo Socialista Revolucionário, espaço político que construímos desde outubro do ano passado pelo PSTU e outras correntes políticas, incluindo setores do PSOL.

Nós do PSTU e vários ativistas queremos ter uma alternativa socialista e revolucionária para São Paulo. Por isso apresentamos meu nome como pré-candidato e levamos esta proposta ao conjunto do Polo Socialista Revolucionário. Queremos votar em quem esteve nas ruas em 2013 contra o aumento das passagens, na época dos governos do Haddad do PT na prefeitura da cidade de São Paulo e Alckmin como governador do estado. É simbólico que estes mesmos personagens hoje estejam no mesmo projeto de governo. Não dá! Queremos uma alternativa que se comprometa com os de baixo contra os de cima” diz Altino.

Altino foi operário químico e presidente do Sindicato dos trabalhadores de indústrias químicas de Pernambuco. Migrando para São Paulo em 1995, trabalha no metrô há 25 anos, onde foi presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo nas gestões de 2010 a 2013, e 2013 a 2016. Tem duas filhas e um neto e é formado em Matemática pela USP.

Fez parte ativa das manifestações de 2013, chegando a ser detido de forma injusta na primeira manifestação. Em todos esses anos como metroviário, lutou junto com a categoria contra a privatização e em defesa do setor metroferroviário. Depois de tanto enfrentamento ao governo Alckmin, chegou a ser considerado por parte da imprensa como inimigo número 1 do governador.

Esteve nas ruas pelo Fora Bolsonaro junto com milhares de manifestantes contra este governo de ultradireita que atua a serviço dos bilionários e das multinacionais. A história de vida do Altino é uma história de enfrentamento contra os grandes patrões e seus governos. E é a história da defesa de uma sociedade em que a riqueza produzida fique nas mão da classe trabalhadora e dos de baixo, o socialismo.

Essa candidatura é necessária. Altino explica: “Partidos como o PT, PCdoB e a maioria da direção do PSOL estão aliados com parte importante da direita do estado. É como se fosse possível conciliar os interesses dos trabalhadores e dos super-ricos. Nosso projeto é outro, aqui é luta e defesa de um projeto socialista, que meta o dedo na ferida, na riqueza dos grandes empresários. Queremos apresentar para a juventude e o conjunto da classe trabalhadora uma saída dos de baixo contra a exploração dos de cima.”

Isso significa apresentar um programa que defenda os trabalhadores da educação, garanta de forma imediata, no mínimo, o piso nacional para os professores, garanta a reposição salarial de todos os trabalhadores do estado, e a democratização de todos os cargos de direção nas diversas empresas do governo, com eleição direta pelos trabalhadores juntamente com a comunidade, no Metrô, CPTM, escolas, delegacias, hospitais, judiciário etc.

É também fundamental reduzir a tarifa do Metrô e CPTM pela metade imediatamente, até chegar a tarifa zero durante o mandato. As grandes empresas e os milionários têm que arcar com o transporte das pessoas, já que a maioria se transporta para trabalhar ou estudar. Defendemos, ainda, a gestão dos transportes pelos trabalhadores e usuários!

Queremos também garantir posse das terras e terrenos pra quem mora e trabalha, basta de especulação imobiliária e de despejos!

Executar essas medidas depende de darmos voz e poder aos oprimidos e explorados. Por isso vamos criar conselhos populares eleitos por local de trabalho ou moradia. Esses conselhos é que devem tomar as principais decisões do estado, governando e construindo as medidas para implantar nosso programa. Essa deve ser a verdadeira democracia dos explorados e oprimidos!

Fizemos e continuaremos a fazer unidade com todos que estiverem interessados para tirar o governo Bolsonaro, que tanto ataca a classe trabalhadora e os setores oprimidos. Mas nosso projeto não cabe na aliança com eles.

É treta! É luta! É um projeto socialista de verdade!

Venha se somar a este projeto!