Vote 16: Giro pela campanha, confira as principais atividades da campanha do PSTU pelo país
Rio Grande do Sul
Campanha na capital e no interior
A campanha no Rio Grande do Sul demonstra o alto ânimo da militância, que responde às necessidades imediatas dos trabalhadores e setores oprimidos, mas sempre vinculando à única saída realmente viável: um governo socialista dos trabalhadores e trabalhadoras, organizados em Conselhos Populares.
Nossa prioridade é chegar junto da juventude, dos educadores, dos funcionários dos Correios, mas também nos dirigimos aos metalúrgicos, bancários, trabalhadores da saúde municipal e demais funcionários públicos. Nossos principais instrumentos têm sido o corpo-a-corpo, com nossos panfletos, nos locais de trabalho, atos dos movimentos e nos bairros.
A campanha tem força na Grande Porto Alegre, em Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Caixas do Sul, mas, em especial, dentre os educadores de vários municípios, que nos pedem para enviar materiais e compartilham nossas propostas.
O resultado é uma campanha ativa, que tem resistido à pressão do chamado “voto útil” e mantido 1% de intenção de voto para o governo estadual e para o Senado, dada a receptividade de nossas candidaturas, como a de Rejane de Oliveira, mulher negra e socialista, de reconhecida trajetória nos movimentos sociais, e nossa candidata ao governo do estado nestas eleições.
Também a candidatura de Fabiana Sanguiné ao Senado tem chamado a atenção por sua firmeza, se destacando nos debates e entrevistas. Nossos candidatos e candidatas à Câmara dos Deputados – na capital e no interior – não ficam atrás. No último domingo, dia 18, nossa candidata à deputada federal, representando a juventude e as LGBTIs, Nikaya Vidor, falou na Parada LGBT do bairro popular da Restinga, em Porto Alegre, onde suas propostas foram muito bem recebidas.
O PSTU também foi destaque nos únicos debates na TV para os quais fomos chamados, como o realizado entre candidatos ao Senado, na RDCTV, onde polemizamos com Hamilton Mourão (Republicanos) e, também, com Olívio Dutra (PT).
Nas entrevistas da RBS temos sido questionados sobre o porquê do socialismo “não ter dado certo” e sempre respondemos à altura, mostrando que é o capitalismo que não deu certo e o que o resto da esquerda chama de socialismo não passa de ditaduras stalinistas que atuam contra os trabalhadores e trabalhadoras.
São Paulo
Dia de caminhada e agitação na Ocupação Jardim da União
No último dia 18, o domingo de sol em São Paulo foi usado pela militância do PSTU na Ocupação Jardim da União, na Zona Sul da cidade, onde fizemos agitação com nossos materiais e divulgamos as candidaturas e o programa do partido.
Muitos dos militantes estão na Ocupação desde o seu começo, nove anos atrás, e, agora, depois de muita luta, conseguiram alcançar a regularização fundiária do espaço.
Para Silvana, que mora na Ocupação e é militante do PSTU, “a gente aprendeu com o partido que nada vem de graça; a burguesia tira tudo que pode da gente e o que conquistamos é com muita luta. Por isso, a campanha do partido é pra tirar, à força, dos bilionários, pra garantir vida digna pro nosso povo.”
A atividade, que contou com a presença do Mancha, candidato do PSTU ao Senado, também distribuiu panfletos, adesivos, cartazes e apresentou uma saída socialista para a vida dos trabalhadores.
Rio de Janeiro
Mesmo em 4º lugar nas pesquisas, Cyro Garcia é excluído dos debates
As regras eleitorais são antidemocráticas, não garantem a igualdade na disputa; seja com relação à divisão do Fundo Eleitoral, seja quanto à presença dos candidatos na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Os partidos dos ricos ficam com a quase totalidade do dinheiro do Fundo Eleitoral e os partidos socialistas e revolucionários, como o PSTU, são excluídos da TV e do rádio.
A grande imprensa, que tanto fala em democracia e em liberdade de expressão, deveria contribuir para a democratização do processo eleitoral, mas não é isso que acontece. Eles se apegam às leis antidemocráticas da Justiça Eleitoral para excluir os candidatos e candidatas socialistas e revolucionários e impedir que a população conheça nossas candidaturas, como a de Cyro Garcia, que concorre pelo PSTU e o Polo Socialista Revolucionário ao governo do Rio de Janeiro.
Cyro está em quarto lugar nas pesquisas eleitorais, mas a grande imprensa tem medo dele e do programa que ele defende. A grande mídia, que pertence à burguesia, não garante espaço igualitário para que os revolucionários apresentem seu programa e ideias ao conjunto da população por uma questão de classe.
Por isso, não fazem a cobertura igualitária de todos os candidatos e nos excluem dos debates, como o SBT já fez e a Globo também pretende fazer. Candidatos de partidos burgueses, que estão atrás nas pesquisas, estão participando dos debates, enquanto Cyro foi excluído. O objetivo deles é impedir que a voz e o programa revolucionário ecoem. A lei não proíbe a participação dos que não tem representação parlamentar. A lei exige apenas a presença dos que tem tal representação.
Por isso, reafirmamos que a postura da grande mídia é antidemocrática e chamamos vocês a participarem da campanha em defesa da presença dos candidatos e candidatas do PSTU e do Polo Socialista Revolucionário nos debates.
Minas Gerais
Candidaturas defendem um novo modelo de mineração, com controle operário e popular
“Priorizar a riqueza mineral para um projeto de desenvolvimento do Brasil”. Esse é o eixo da campanha da Bancada Socialista da Mineração, formada por Rafael Duda (candidato a deputado federal – 1611) e por Patrícia Ramos (candidata a deputada estadual – 16166), em Minas Gerais.
A campanha tem sido realizada nas portas das mineradoras e nas comunidades que estão na região da mineração, fazendo a defesa de outro modelo de extração, questionando os donos do poder e das grandes mineradoras, que sugam os trabalhadores e o povo mineiro.
Rafael Duda e Patrícia Ramos têm defendido a utilização dos lucros da mineração em pesquisas sobre novas fontes de energia, engenharia e tecnologias de materiais, que diminuam as demandas de minerais na sociedade.
Votar na Bancada Socialista da Mineração é apoiar um projeto socialista e revolucionário, para seguir na luta em defesa dos nossos direitos, enfrentar os ricos e poderosos. É fortalecer a luta pela estatização da mineração, sob controle dos trabalhadores e das comunidades.
Piauí
PSTU denuncia candidaturas dos ricos e apresenta alternativa socialista
As candidaturas do PSTU do Piauí, além de apresentarem um programa de combate à fome, ao desemprego, em defesa da reforma agrária, da estatização dos serviços públicos e da taxação dos mais ricos, também fazem a defesa dos direitos das LGBTIs e o combate ao racismo.
Exemplos disto foram a participação na Parada da Diversidade, e, também, a firme denúncia do líder das pesquisas no estado, Sílvio Mendes (União Brasil), um bolsonarista que não se apresenta como tal, com medo de perder votos (a rejeição a Bolsonaro é uma das maiores do país), mas que tem feito diversas declarações de cunho racista.
Por conta deste racismo escancarado, a assessoria jurídica da campanha do PSTU, inclusive, está estudando entrar com uma medida judicial para suspender sua candidatura.
Ao mesmo tempo, nossas candidaturas têm mostrado que o continuísmo do PT – que governa para os ricos, desde 2003, e sequer cumpre a lei do piso da Educação – não vai resolver os problemas da população mais pobre, sendo que metade da nossa população, hoje, passa fome.
A campanha, além de Teresina, capital do estado, tem alcançado outros municípios que estão dentre os maiores centros populacionais piauienses: Parnaíba, Floriano, São Raimundo Nonato, União, Picos e Piripiri.
Geraldo Carvalho, candidato ao governo do Piauí, tem sempre pontuado nas pesquisas eleitorais, chegando a aparecer em quarto colocado em várias delas. A presença da candidatura de Geraldo em dois debates de TV e em sabatinas tem gerado boa repercussão, dando visibilidade ao programa socialista e revolucionário do PSTU e do Polo Socialista e Revolucionário.
As candidaturas do PSTU, desde seu início, estão colocadas a serviço das lutas que acontecem no Estado, a exemplo das greves dos trabalhadores da Educação. Participamos do Grito dos Excluídos, em paralelo ao desfile oficial do “7 de setembro”, episódio que foi marcado, em seu desfecho, por um escárnio ao prefeito da capital, Dr. Pessoa (Republicano), feito pelos trabalhadores e trabalhadoras da Educação Municipal, em greve até então.
Amapá
Campanha é colada às categorias em luta
As eleições comandadas pelos ricos impedem que a nossa candidatura socialista esteja na propaganda eleitoral, na TV e no rádio, assim como nos excluem dos debates. Mesmo assim, a campanha do PSTU no Amapá continua com muita força nos setores da classe trabalhadora e com boa receptividade.
Nossa campanha está junto aos trabalhadores rodoviários, apoiando a luta pelo pagamento dos salários atrasados e direitos trabalhistas. Também participamos ativamente das mobilizações da categoria da Enfermagem, na luta pelo pagamento do piso salarial. Já estivemos na universidade, distribuindo nossos panfletos e dialogando com a juventude, das instituições públicas de Ensino Superior, que recentemente sofreram um duro corte no Orçamento, promovido por Bolsonaro.
A campanha do PSTU também está sendo realizada nas periferias e nas feiras populares de Macapá, capital do Estado. Temos ocupado espaço na imprensa em entrevistas promovidas pelas rádios e TVs locais, nas quais apresentamos nosso programa socialista e revolucionário, denunciamos a farsa das eleições burguesas e os falsos discursos dos demais candidatos, que são os responsáveis pelo desemprego e a fome que atinge cerca de 100 mil pessoas no Amapá.
Por isso, reafirmamos que é necessário expropriar os bilionários desse país, estatizar as 100 maiores empresas e lutar para que os trabalhadores e trabalhadoras governem através dos Conselhos Populares.