RJ: Plenária debate solidariedade aos povos palestino e libanês
Atividade internacional fez parte das mobilizações contra o G20 na cidade do Rio de Janeiro
No último dia 16 de novembro, em meio às atividades e mobilizações contra o G20 na cidade do Rio de Janeiro, foi realizada uma representativa plenária para discutir a solidariedade ativa aos povos palestino e libanês, vítimas do genocídio e ataques por parte do Estado terrorista de Israel.
A atividade foi realizada no auditório do Sindsprev-RJ (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência social no Estado do Rio de Janeiro) e organizada pela CSP-Conlutas, Sindipetro-RJ (Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro), além dos comitês de solidariedade à Palestina do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e do Paraná.
Ruptura de relações com o Estado terrorista de Israel
Rula Shadeed, palestina do Instituto Palestino de Diplomacia Pública, denunciou a hipocrisia de governos tidos de esquerda que titubeiam na denúncia do genocídio, e mantêm relações com Israel. Ela ainda reivindicou a confiança nos movimentos sociais para deter a sanha genocida do Estado sionista e pressionar pela ruptura de relações dos países com Israel.
Já o representante de relações internacionais da CGT (Central Geral dos Trabalhadores) do Estado espanhol, David Blanco, relatou a greve geral que os trabalhadores realizaram no dia 27 de setembro em solidariedade à Palestina. “Como greves políticas são proibidas na Espanha, fizemos uma manobra, justificando que se tratava de uma greve por direitos“, explica.
“Essa é uma atividade muito importante, e é fundamental que avancemos na organização e na ampliação desta luta e da solidariedade ao povo palestino“, afirmou Soraya Misleh, do comitê de solidariedade ao povo palestino de São Paulo e militante do PSTU. “Precisamos reforçar nossa exigência para que Lula, e os demais governos, rompem todos os tipos de relação, seja diplomática, comercial ou bélica, com esse Estado genocida“, reforçou.
Ao final, os participantes da plenária discutiram a continuidade e ampliação do movimento, conectando a luta em defesa da Palestina com as mobilizações da classe trabalhadora brasileira.