PSTU tem a única candidatura com independência de classe em Manaus
Antônio Neto, da direção do PSTU Amazonas
A cidade de Manaus tem o 5º maior produto interno bruto (PIB) entre as capitais brasileiras, mas é uma cidade extremamente desigual, com a riqueza concentrada nas mãos de poucos e a pobreza socializada com milhões, ocupando o 4° lugar no ranking de desigualdade social no Brasil, segundo Mapa da Desigualdade.
A capital do Amazonas sempre foi governada pela burguesia caudatária de velhas oligarquias. Tanto o PT como o PcdoB sempre capitularam à burguesia manauara. Marcelo Ramos, candidato a prefeito pelo PT, já foi deputado pelo PL, o mesmo partido de Bolsonaro e presidiu a Comissão da contrarreforma da Previdência do governo Temer (MDB). O PSOL, ainda na pré-campanha, passou de malas e bagagens, sem nenhuma discussão programática, para o lado do PT.
Enfrentar a direita bolsonarista
A candidatura do PSTU, com o professor Gilberto Vasconcelos a prefeito e Damiana Amorim, dirigente do Luta Popular a vice, é única com independência e que se enfrenta pra valer com as candidaturas bolsonaristas que lideram as pesquisas.
As candidaturas do PSTU apresentam um programa com independência de classe, que se enfrenta com a burguesia manauara, com a opressão e exploração capitalista, em defesa da classe trabalhadora.
Tem se tornando um ponto de referência para outros setores da esquerda revolucionária. O PCB-R, depois de uma rodada de discussão, se posicionou em defesa de um programa socialista e revolucionário representado pela chapa do PSTU.
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Candidaturas com a cara da classe trabalhadora
O PSTU lançou Antônio Neto, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e Auxiliadora Castro, dirigente do Luta Popular, militantes históricos do partido, disputam vaga à Câmara Municipal.
A chapa Gilberto e Damiana à prefeitura é única negra nessa eleição, numa cidade onde 77,1% da população é preta e parda.
Romper o poder!
O debate organizado pela TV Norte mostrou que as candidaturas da ordem são incapazes de discutir seriamente os problemas da cidade. Gilberto foi o único a apresentar um programa que aponta medidas concretas, que vão à raiz dos problemas, mostrando que os trabalhadores e o povo têm uma alternativa socialista e revolucionária nas eleições.
Ele fez o chamado à construção dessa alternativa aos trabalhadores e defendeu a necessidade de se fazer uma revolução social, que rompa com a lógica capitalista onde o lucro vale mais que a vida.
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