Lutas

Metalúrgicos de São José dos Campos e Região elegem delegados e aprovam resoluções ao 5º Congresso da CSP-Conlutas

Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos

3 de agosto de 2023
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Foto: Roosevelt Cássio/Sindmetal SJC

Os metalúrgicos de São José dos Campos e região escolheram os delegados que irão representá-los no 5º Congresso da CSP-Conlutas. Foram três assembleias, ocorridas nesta quarta-feira (2), na sede do Sindicato, com a participação de 243 trabalhadores de 25 fábricas. Também foram aprovadas as propostas de resoluções a serem apresentadas no Congresso.

Um dos pontos a ser defendido pelo Sindicato está a necessidade de luta pela revogação das reformas trabalhista e previdenciária, dois severos ataques deflagrados nos governos de Michel Temer (PMDB) e Jair Bolsonaro (PL). Embora tenha apoiado o voto crítico a Lula (PT) na eleição de 2022, a CSP-Conlutas se mantém independente e cobra do governo a revogação das duas reformas na íntegra.

As propostas de resoluções aprovadas abrangem os seguintes temas:

Conjuntura internacional;
Sobre a guerra na Ucrânia;
Em defesa das liberdades democráticas;
Balanço da CSP-Conlutas;
Conjuntura nacional;
Sindical: sobre organização, sustentação financeira e negociação coletiva.

Delegados

Esta edição do Congresso acontecerá em São Paulo, entre os dias 7 e 10 de setembro. Somente delegados terão direito a votar nas propostas que definirão os planos de lutas da central.

Os metalúrgicos de São José dos Campos e região estarão representados por 45 delegados e 45 observadores que conhecem a realidade do chão de fábrica e poderão levar esse conhecimento para enriquecer as discussões. A delegação é formada por diretores sindicais e trabalhadores da base.

“A CSP-Conlutas é uma central sindical e popular independente dos governos e dos patrões. Ser independente significa ter liberdade para lutar em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo pobre, sem estar atrelado àqueles que exploram e oprimem. Enquanto isso, outras centrais agem de acordo com os interesses do governo Lula, sem organizar lutas e sem cobrar medidas em defesa dos trabalhadores”, afirma Antônio Ferreira de Barros, diretor do Sindicato e membro da Executiva estadual da CSP-Conlutas.

Está em uma das resoluções aprovadas pelos metalúrgicos: “Frente a esse quadro, demonstra-se um espaço em que devemos seguir intervindo, apoiando e colocando a CSP-Conlutas como referência e ponto de apoio aos processos de mobilização, como uma alternativa combativa, classista, democrática e de independência e oposição de esquerda ao governo de frente ampla de Lula-Alckmin”.