Macapá (AP): Professor Gianfranco defende a estatização dos transportes públicos
A candidatura do Professor Gianfranco para prefeito e Carlos Cley, rodoviário, a vice, à prefeitura de Macapá, capital do Amapá, tem marcado forte presença juntos aos setores populares e da classe trabalhadora, principalmente no setor de rodoviários.
A militância do PSTU tem ido às garagens de ônibus realizar panfletagem e dialogar com os trabalhadores que lutam por melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
“Precisamos estatizar os transportes públicos, retirar esse serviço essencial das mãos dos empresários capitalistas, que estão preocupados apenas com o lucro e não em atender às necessidades da população. Com a estatização, vamos garantir o emprego dos cobradores, aumentar os salários, melhorar o serviço e implementar a tarifa zero”, defende o Professor Gianfranco.
Programa socialista
A militância do PSTU tem levado a campanha à toda cidade. “Temos percorrido os bairros periféricos, as feiras e visitado escolas e universidades. Temos ido aos terminais de ônibus e a diversos outros pontos da cidade dialogar com a população sobre os problemas de Macapá, apresentar nosso programa socialista e pedir o voto para fortalecer a única candidatura revolucionária e socialista”, destaca Gianfranco.
Carlos Cley, vice na chapa, ressalta que o partido tem destacado três pontos centrais no programa: combate ao desemprego, à violência e a defesa dos Conselhos Populares.
Macapá tem a 3° maior taxa de desemprego do país, situação eleva a piora de outros sociais. O estado registrou 83 mil domicílios em situação de insegurança alimentar, ou seja, muitas famílias passaram a conviver com a fome (IBGE, 2023), uma triste realidade. Apenas 54,38% da população tem acesso à água potável e 8,5% possuem acesso a coleta de esgoto.
“É preciso mudar essa realidade. Defendemos um plano de obras públicas para construir escolas, creches, hospitais e infraestrutura nos bairros, ao mesmo tempo em que vamos gerar empregos”, pontua Carlos Cley.
Quanto ao tema da violência, os índices de mortes violentas em Macapá cresceram 49,5% em 2023. A violência sexual e contra a mulher já somam cerca de 991 casos registrados de janeiro a maio deste ano (Observatório da Mulher, 2024). Faltam vagas e creches, cerca de 5 mil crianças que estão fora do ambiente educacional, apenas 11,03% estão matriculadas na idade de zero a 3 anos, muito abaixo da meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que é de 50%. Faltam remédios nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e consultas com especialidades médicas.
“O governo de Clécio Luís (Solidariedade) tem alianças com Davi Alcolumbre (União Brasil), Waldez (PDT) e Randolfe (PT) e está a serviço dos interesses de grupos econômicos e da velha política. Assim como, o prefeito Furlan (MDB), que concorre a reeleição e é apoiado pelo PL de Bolsonaro, PSD, PRD e PSB. Por isso, diante desta realidade, a única alternativa à classe trabalhadora e ao povo pobre são as candidaturas do PSTU”, diz Carlos Cley.
“As candidaturas do PSTU defendem a expropriação dos bilionários capitalistas e a construção de um governo socialista para Macapá apoiado pelos Conselhos Populares, organismo democrático de participação popular que irá decidir os rumos da cidade. Chamamos à classe trabalhadora, a juventude, o povo pobre e periférico de Macapá a construir essa campanha socialista e revolucionária com a gente”, finaliza Carlos Cley.
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