Educação municipal de São Paulo aprova greve no 8 de março, contra os 2% de Nunes
Nova assembleia da categoria ocorre no próximo dia 13 de março, quarta-feira
Em assembleia realizada em frente à Câmara Municipal de São Paulo, os trabalhadores da educação, categoria majoritariamente feminina, aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.
Os trabalhadores e trabalhadoras da educação rejeitaram a proposta de reajuste de 3,62% no Piso em forma de Abono Complementar, e 2,16% no padrão. Nos últimos anos, a categoria amarga uma defasagem que se aproxima dos 40%. Reafirmaram, ainda, que a categoria não aceita o subsídio, pois isso significa um ataque à nossa carreira.
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No ato, nós, da corrente Reviravolta na Educação, defendemos a unificação dos trabalhadores pela base, com assembleias democráticas, pois o divisionismo só beneficia o prefeito Nunes.
Agora, os educadores e educadoras precisam parar suas atividades de segunda e terça-feira, e construir bons comandos de greve nas regiões, para uma grande assembleia no dia 13 de março, quarta-feira, e derrotar nas ruas Nunes e a direita que hoje está no Governo Municipal.
– 39% de reajuste!
– Por condições de trabalho!
– Não ao subsídio e qualquer ataque à carreira!
– Todo apoio à resistência ucraniana e palestina!
Lucas Simabukulo é professor, membro do Coletivo Reviravolta na Educação, da CSP-Conlutas e diretor do Sinpeem pela oposição
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