Atentado contra Leninha no EDISEN é ataque político
Na manhã da segunda (23), a petroleira Leninha Farias acordou no acampamento passando mal após um homem, identificado por testemunhas como empregado da Petrobrás, ter jogado o bactericida da marca Creolina na barraca onde Leninha está acampada na luta por direitos.
Esse mês, Leninha voltou a acampar na calçada do Edifício SENADO em protesto contra a falta de respostas da empresa para suas reivindicações para tratamento de saúde e reintegração.
Leninha foi demitida há 14 anos e desde então busca reparação, tornando-se conhecida por lutar pelos direitos dos trabalhadores. Veja o vídeo e entenda o caso:
Responsabilidades
Para a FNP e o Sindipetro-RJ, a ocorrência é claramente um ataque político à Leninha por sua militância, em especial ao recente protesto que tem feito em frente ao EDISEN.
Em ofício à Petrobrás, a Federação e o Sindicato cobraram apuração da ocorrência e chama a direção atual à responsabilidade da empresa que vem protelando a reintegração e o tratamento médico solicitados pela petroleira.
Os motivos do afastamento são as doenças por exposição a produtos químicos e a utilização de um produto como a Creolina no atentado caracteriza um atentado contra a vida da Leninha.
Veja o documento: Ofício – Atentado Leninha
Leninha passou por atendimento médico, está fora de perigo e registrou Boletim de Ocorrência e o caso está sendo apurado pela polícia.
*Texto originalmente publicado no site do Sindipetro-RJ