Curitiba (PR): Construindo uma cidade para a classe trabalhadora
Curitiba tem duas facetas: a Curitiba para turista ver, que a prefeitura propagandeia com sendo linda, inteligente, acessível, um paraíso na terra; e a Curitiba de quem precisa trabalhar para sobreviver, com ônibus entupidos, empregos precários, sem direitos e um abandono geral, de tudo que está distante do Centro e dos bairros nobres.
Mas as duas Curitiba têm os mesmos donos: os oito bilionários que mandam na cidade. Enquanto esses ostentam um patrimônio quatro vezes maior do que a arrecadação da prefeitura em um ano, a classe trabalhadora está adoecendo nos trabalhos precários.
Na luta contra uma cidade higienizada e a serviço dos ricos
O prefeito Rafael Greca (PSD) e seu vice, Eduardo Pimentel (PSD), postulado sucessor do prefeito, têm uma política higienista para a cidade e governam para atender os grandes empresários.
Por um lado, tentam deixar os problemas longe dos pontos turísticos. E, por outro, despejam boa parte da arrecadação da cidade em terceirizações que beneficiam o setor privado. Em 2023, por exemplo, foram R$ 2,5 bilhões destinados às terceirizações, mais de 20% da arrecadação.
Queremos uma Curitiba da classe trabalhadora! Para representar nossa candidatura, apresentamos Samuel de Mattos, trabalhador dos Correios e formado em Matemática. Só o PSTU apresenta um projeto para classe trabalhadora, que tem como horizonte a derrubada desse sistema capitalista. A burguesia apresenta várias caras que têm como único objetivo continuar gerindo esse sistema.
Uma candidatura para impulsionar as lutas de nossa classe
A solução do PT foi não apresentar candidatura própria e apoiar Luciano Ducci (PSB), em nome da suposta governabilidade, mas contrariando sua base, que defendia a candidatura de Renato Freitas ou de Carol Dartora, ambos parlamentares do partido.
O PSOL faz ainda pior. Sua candidatura aparece com discursos que parecem da centro-direita, se negando a debater a legalização das drogas e a desmilitarização da Guarda Municipal. Inclusive, a candidata do PSOL assinou, sem ressalvas, uma carta compromisso que reivindica a criação da Polícia Municipal, um retrocesso gigantesco.
“Aqui têm dois projetos. Por um lado, tem os outros candidatos que apresentam um projeto para administrar o que tá aí. E o projeto que nós propomos, que é evidentemente um projeto de classe. Ou seja, para governar a cidade para a classe trabalhadora, a população pobre, pra quem de fato precisa trabalhar para sobreviver”, destacou Samuel Mattos, nosso candidato a prefeito.
“Pra isso é preciso se mobilizar, é preciso se organizar para colocar os recursos a serviço da nossa classe e romper com os bilionários”, concluiu.
Leia também!
Encontre aqui todas as candidaturas socialistas e revolucionárias do PSTU