30 anos do PSTU: Acompanhe o ato ao vivo!
Hoje o PSTU festeja seus 30 anos de luta pela revolução socialista, e por um futuro comunista para a humanidade, sem qualquer tipo de exploração e opressão. Acompanhe, ao vivo em nosso canal no YouTube, o ato-festa que está sendo realizado neste momento na sede do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo.
Centenas de operárias e operários, ativistas da luta por moradia e por terra, servidores públicos e juventude da cidade de São Paulo, de cidades do interior paulistas e cidades dos Estados vizinhos se encontram para festejar os 30 anos do PSTU.
Abertura
A abertura do ato-festa foi a apresentação do grupo de maracatu Cia Caracaxá, que hoje tem como espaço organizativo o Quilombo das Rosas, na Zona Leste de São Paulo.
Palestina livre do rio ao mar!
A jornalista palestino-brasileira, Soraya Misleh, que é militante do PSTU e tem destacada atuação na Frente em Defesa do Povo Palestino, pontuou que somos uma organização internacionalistas de verdade e apoiamos de forma incondicional o povo Palestino, contra o genocídio sionista do Estado de Israel.
“Estado de Israel / Estado assassino / E viva a luta do povo palestino”
Tragédia no Rio Grande do Sul
A enfermeira Fabiana Sanguiné, enfermeira e pré-candidata do PSTU à prefeitura de Porto Alegre, destacou a catástrofe ambiental que atingiu o Rio Grande do Sul é resultado da exploração capitalista em nome do lucro. Essa tragédia, mais do que nunca, confirmou a disjuntiva que vivemos é socialismo ou barbárie. Socialismo ou colapso ambiental.
“Agora vai, dá-lhe peão, tem operário pra fazer revolução”
Dezenas de operários e operárias subiram ao palco para mostrar a relação viva do PSTU junto à classe operária brasileira. Greve da GM; luta na Gerdau; greve de ocupação na Avibrás; greve contra o fechamento da fábrica da Toyota; luta dos mineiros e metalúrigicos em Minas Gerais; batalha dos petroleiros em defesa da Petrobrás 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores; mobilização nos canteiros de obra da construção civil em Belém (PA) e Fortaleza (CE); em todas essas lutas estão presentes os militantes do PSTU e nossa bandeira vermelha, como disse Weller Gonçalves, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
“Enquanto morar for um privilégio, ocupar é um direito”
Após os operários e operárias, o palco foi ocupado por ativistas que lutam pelo direito à moradia. Moradores de diversas ocupações de São Paulo que integram o movimento Luta Popular, filiado à CSP-Conlutas, que se lutam por um direito básico, o direito de morar, conectado à luta contra o capitalismo e em defesa do socialismo.
“Na luta, na guerra, a revolução vem na marra”
Juventude da revolução socialista
Mandi Coelho, do Centro Acadêmico de Letras da USP, falou em nome do Coletivo Rebeldia – Juventude da Revolução Socialista, pontuando os desafios e a luta da juventude por direito à vida e ao futuro socialista.
“Não às privatizações”
Narciso Soares, vice-presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que esteve à frente da luta e greves contra as privatizações do metrô, da Sabesp e da CPTM. Ele é um dos demitidos políticos do governador bolsonarista Tarcísio.
“A greve continua, Lula a culpa é sua!”
A greve da educação federal foi destaque no ato dos 30 anos do PSTU. Sergio Ribeiro, do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, que integra o comando geral de greve, e é diretor do Sindscope, destacou a intervenção do PSTU na greve da educação federal, que enfrenta há mais de 90 dias o governo Lula, que diz não ter dinheiro para educação, mas tem dinheiro para os banqueiros, para o Centrão e para bilionários como o Jorge Lehmann.
“Por uma Petrobrás 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores”
Em defesa da soberania nacional, o PSTU é linha de frente na luta em defesa da Petrobrás 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores. A histórica presença do PSTU na categoria petroleira reflete na chapa vencedora de um dos principais sindicatos operários do Brasil e do principal sindicato de petroleiros do país, o Sindipetro-RJ, o qual Ana Paula, é diretora.
“Nem presa, nem morta”
A luta das mulheres contra o reacionário Projeto de Lei (PL) – 1904/2024, do bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio foi destaca por Marcela Azevedo, da Secretaria Nacional de Mulheres do PSTU e do Movimento Mulheres em Luta (MML).
Abaixo a LGBTIfobia
Wilson Silva, da Secretaria Nacional LGBTI+ do PSTU, destacou a história do partido na luta contra todas as formas de opressões. Ressaltou a presença do PSTU em lutas históricas como a primeira Parada LGBT de São Paulo, onde ele foi parte da comissão organizadora, representando a Secretaria LGBTI+ do PSTU.
“Independência de classe e democracia operária”
Atnágoras Lopes, operário da construção civil de Belém (PA) e membro da executiva nacional da CSP-Conlutas, única central sindical do país que não está atrelada ao governo Lula, ressaltou a luta em defesa da classe trabalhadora, dos setores populares e da juventude e que defende a democracia operária e que sempre seja a base que decida, e, que, por isso mesmo não vacila em combater a extrema direita, inclusive organizando a autodefesa se necessário.