Lutas

Todo apoio à luta dos servidores municipais de Belém! Abaixo a repressão do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL)

PSTU-PA

6 de abril de 2024
star5 (8 avaliações)
Foto: Sintepp/Redes Sociais

Categorias do funcionalismo público municipal de Belém estão em greve desde o dia 26 de março em razão da intolerância do atual prefeito, Edmilson Rodrigues (PSOL), nas mesas de negociação. No dia 3 de abril, os trabalhadores em luta decidiram ocupar a Secretaria de Administração (Semad) para tentar arrancar uma negociação efetiva por parte da prefeitura.

O prefeito Edmilson não paga o piso salarial do magistério da Educação Básica e o piso da Enfermagem, como determina a legislação e, depois de quatro anos de governo, não cumpriu com sua promessa de equiparação salarial dos funcionários municipais que recebem abaixo do salário-mínimo em seu vencimento base.

A decepção do funcionalismo municipal com a prefeitura do PSOL não é de agora e já teve vários capítulos durante a sua gestão, mas infelizmente, o descaso e o desrespeito do prefeito Edmilson para com os trabalhadores alcançam o nível do absurdo, com acusações infundadas e mentiras típicas do stalinismo.

Agora, em vez de negociar efetivamente com os trabalhadores em greve que estão somente lutando para garantir seus direitos e melhores salários, Edmilson Rodrigues apelou para a criminalização da luta, tratando a manifestação legítima dos trabalhadores como caso de polícia.

Por orientação da prefeitura, o seu secretário, Márcio Alessandro Farias Gomes, fez um Boletim de Ocorrência no qual acusa os manifestantes de depredação do patrimônio público e de realizarem cárcere privado a funcionários, o que são mentiras desvaladas e, além disso, a prefeitura entrou com mandado na justiça burguesa para garantir a imediata reintegração da posse do prédio da Secretaria.

Na tarde desse dia 5, os manifestantes que ocupavam pacificamente a Semad com fins de negociar com o prefeito, foram recebidos por um batalhão da tropa de choque da Polícia Militar, acompanhado por um oficial de justiça, para garantir, com o uso da força, a retirada dos servidores grevistas.

Atualmente, uma considerável parcela dos servidores públicos municipais recebem em seu vencimento base a quantia de R$ 1.007,00. O que já é um absurdo, torna-se um escândalo, dada a truculência com que a prefeitura de Belém, administrada pelo PSOL, em aliança com PT, PCdoB, PV e PDT tratam o seus servidores, não deixando nada a desejar a qualquer governo de direita.

O governo municipal do PSOL tem sido um verdadeiro desastre para os belenenses. A periferia da cidade afunda-se em lixo, além dos alagamentos quando chove. A falta de medicamentos e materiais nos postos de saúde e prontos-socorros tem sido rotina. A situação do trânsito é caótica, principalmente para quem usa o transporte público. Estas são algumas das razões que explicam o alto índice de rejeição do atual prefeito nas pesquisas de opinião e, consequentemente, a possibilidade de vitória eleitoral do candidato da ultradireita, o bolsonarista Eder Mauro.

O PSTU apoia e se solidariza com a greve dos servidores municipais de Belém; repudia veementemente as ações truculentas por parte do prefeito Edmilson e chama os trabalhadores, decepcionados com essa gestão municipal, em especial os militantes honestos e lutadores do PSOL, a romper com esse partido e construir uma alternativa verdadeiramente dos trabalhadores e socialista.